sábado, 30 de junho de 2018

Identidade dos Espíritos


Em O Livro dos Médiuns, capítulo XXIV, a identidade dos Espíritos comunicantes é detalhadamente analisada por Allan Kardec em 14 itens e 54 respostas, transmitidas pelos Espíritos orientadores da Codificação Espírita.Muitas mistificações e dúvidas a respeito do assunto poderiam ser evitadas se os espíritas, sobretudo os médiuns, estudassem com mais afinco as considerações que constam do capítulo, mesmo que o Codificador tenha dito: “A questão da identidade dos Espíritos é uma das mais controvertidas, mesmo entre os adeptos do Espiritismo”.1 É exatamente por isso que deve merecer maiores cuidados e ponderações pelo espírita esclarecido:


[...] De fato, os Espíritos não nos trazem uma carteira de identidade e sabe-se com que facilidade alguns dentre eles tomam nomes que nunca lhes pertenceram. Justamente por isso, esta questão de identidade é, depois da obsessão, uma das maiores dificuldades que apresenta o Espiritismo prático. Todavia, em muitos casos, a identidade absoluta não passa de questão secundária e sem importância real.1

Seguindo a ordenação dos conteúdos desenvolvidos no capítulo, percebemos que dois pontos devem ser discriminados, como o fazemos em seguida.

1. Provas possíveis de identidade

De forma abrangente, “julgam- se os Espíritos, como os homens, pela sua linguagem. Se um Espírito se apresenta com o nome de Fénelon, por exemplo, e diz trivialidades e puerilidades, está claro que não pode ser ele”.2 Outras provas podem ser incluídas na identificação do comunicante:

[...] a semelhança da caligrafia e da assinatura. Mas, além de nem todos os médiuns serem capazes de obter esse resultado, ele não representa, invariavelmente uma garantia suficiente. Há [também] falsários no mundo dos Espíritos [...].3

A identificação de Espíritos “é muito mais fácil de ser comprovada quando se trata de Espíritos contemporâneos, cujos hábitos e características são conhecidos, porque são justamente esses hábitos, de que ainda não tiveram tempo de abandonar, que nos permitem reconhecê-los, constituindo isso um dos sinais mais seguros de identidade”.4

Enquanto se recusam a responder a perguntas pueris e extravagantes, que qualquer pessoa teria escrúpulos em lhes dirigir, se fossem vivos [encarnados], os Espíritos, por outro lado, não se negam a dar espontaneamente provas irrecusáveis de sua identidade, por seus caracteres, que se revelam na linguagem de que usam, pelo emprego de palavras que lhes eram familiares, pela citação de certos fatos, de particularidades de suas vidas, às vezes desconhecidas dos assistentes e cuja exatidão se pode verificar. As provas de identidade se destacam, além disso, de um sem-número

de circunstâncias imprevistas, que nem sempre se apresentam na primeira ocasião, mas que surgem com a continuação das manifestações.Convém, pois, esperá-las, sem as provocar, observando-se cuidadosamente todas as que possam resultar da natureza das comunicações.5

Situação diversa ocorre com a identificação de Espíritos que viveram em outras épocas, principalmente os que carecem de referências biográficas:

A identidade dos Espíritos das personagens antigas é a mais difícil de se conseguir, tornando-se muitas vezes impossível mesmo, de modo que ficamos

limitados a uma apreciação puramente moral.[...].6

2. Distinção entre os Espíritos bons e os maus 

A identidade dos Espíritos pode se revelar, contudo, como aspecto secundário. Por exemplo, quando nos são transmitidas “instruções gerais, pois os melhores Espíritos podem substituir-se mutuamente, sem maiores consequências”.7

[...]Os Espíritos superiores formam, por assim dizer, um todo coletivo, cujas individualidades nos são, com raras exceções, completamente desconhecidas. O que nos interessa não é a pessoa deles, mas o ensino que nos proporcionam.

Ora, se o ensino é bom, pouco importa que aquele que o deu se chame Pedro, ou Paulo. Devemos julgá-lo pela sua qualidade e não pelas suas insígnias. [...]7

Importa considerar também que,

à medida que os Espíritos se purificam e se elevam na hierarquia, as características distintivas de suas personalidades se apagam, de certo modo, na uniformidade da perfeição; nem por isso, entretanto, deixam de conservar as suas individualidades.8

Tais condições nos fazem ver quanto é importante saber distinguir os bons Espíritos dos que ainda assinalam atraso espiritual.

[...] Os Espíritos realmente superiores não apenas só dizem coisas boas, como também as dizem em termos que excluem, de modo absoluto, qualquer trivialidade. Por melhores que sejam essas coisas, se forem manchadas por uma única expressão que denote baixeza, isto constitui um sinal indubitável de inferioridade, principalmente se o conjunto da comunicação chocar as conveniências pela sua grosseria. A linguagem revela sempre a sua origem, seja pelos pensamentos que traduz, seja pela forma, de modo que se um Espírito quiser iludir-nos sobre a sua pretensa superioridade, bastará conversarmos algum tempo com ele para a apreciarmos.9

Há mais: “A bondade e a benevolência são atributos essenciais dos Espíritos depurados”.10 Não revelam mágoas nem ódio; são solidários e gentis; lamentam as fraquezas humanas; só querem o bem e só dizem coisas boas, instrutivas. 10 Por outro lado, é preciso cautela na análise de mensagens

provenientes de Espíritos que demonstram possuir grandes conhecimentos:

A inteligência está longe de constituir um sinal seguro de superioridade, porque a inteligência e a moral nem sempre andam juntas. Um Espírito pode ser bom, afável, e ter conhecimentos limitados, ao passo que outro, inteligente e instruído, pode ser inferior em moralidade.11

Os itens 267 e 268, capítulo XXIV, de O Livro dos Médiuns, complementam este estudo, pois trazem uma síntese dos meios para reconhecer as qualidades e a natureza dos Espíritos comunicantes. Sugerimos a leitura atenta. Todavia, destacamos que é preciso ter muito cuidado quanto às informações e teorias transmitidas por Espíritos de pouca ou de mediana evolução que, a despeito de não serem maus, necessariamente, ainda não possuem as qualidades dos bons Espíritos: as suas ideias devem ser consideradas, então, mera opinião, jamais verdade absoluta, como esclarece São Luís, prudentemente:

Qualquer que seja a confiança legítima que vos inspirem os Espíritos que presidem aos vossos trabalhos, há uma recomendação que nunca seria demais repetir e que deveríeis ter presente sempre na vossa lembrança, quando vos entregais aos vossos estudos: é a de pesar, meditar e submeter ao controle da razão mais severa todas as comunicações que receberdes; é a de não deixardes de pedir as explicações necessárias, a fim de que possais formar uma opinião segura, toda vez que um ponto vos pareça suspeito, duvidoso ou obscuro.12


Referências

1 - KARDEC, Allan. O livro dos médiuns. Trad. Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2009. Cap. 24, it. 255, p. 411.

2______. ______. It. 255, p. 412.
3______. ______. It. 260, p. 417.
4______. ______. It. 257, p.414-415.
5______. ______. It. 258, p.415-416.
6______. ______. It. 255, p. 411-412.
7______. ______. It. 256, p. 414.
8______. ______. p. 412.
9______. ______. It. 263, p. 419-420.
10______. ______. It. 264, p. 420.
11______. ______. It. 265, p. 420.
12______. ______. It. 266, p. 421-422


Fonte:https://marcoaureliorocha5.blogspot.com/2011/08/identidade-dos-espiritos.html


Natureza e identidade dos Espíritos

“A melhor de todas as provas de identidade dos Espíritos está na linguagem e nas circunstâncias fortuitas” (Allan Kardec). (1)

Disse Jesus que uma árvore se deixa conhecer pelos seus frutos, não podendo uma árvore má dar bons frutos nem uma árvore boa dar maus frutos...

“discípulo amado” recomendou – explicitamente – que não podemos jamais descurar de “experimentar se os Espíritos são de Deus”, numa clara alusão ao cuidado que devemos ter quando caminhamos portas adentro do Espiritismo prático. Nessa delicada e especialíssima área, a mistificação, o engodo e os alçapões armados pelos inimigos da luz são terríveis, porém, evitáveis escolhos.

Aprendemos com o Mestre Lionês que: (2)

“se a fidelidade absoluta dos Espíritos é, em muitos casos, uma questão acessória e sem importância, o mesmo já não se dá com a distinção a ser feita entre bons e maus Espíritos. Pode ser-nos indiferente a individualidade deles;suas qualidades, nunca.  

Já dissemos que os Espíritos devem ser julgados, como os homens, pela linguagem de que se utilizam. Suponhamos que um homem receba vinte cartas de pessoas que lhe são desconhecidas. Pelo estilo, pelas idéias, por uma imensidade de indícios, enfim, verificará se aquelas pessoas são instruídas ou ignorantes, polidas ou mal-educadas, superficiais, profundas, frívolas, orgulhosas, levianas, sentimentais etc. Assim, também, com os Espíritos. Devemos considerá-los correspondentes que nunca vimos e procurar conhecer o que pensaríamos do saber e do caráter de um homem que dissesse ou escrevesse tais coisas.

Pode estabelecer-se como regra invariável e sem exceção que: a linguagem dos Espíritos está sempre em relação com o grau de elevação a que já tenham chegado. Os Espíritos realmente superiores não só dizem unicamente coisas boas, como também as dizem em termos isentos, de modo absoluto, de toda trivialidade. (...) Mesmo entre os adeptos do Espiritismo, a questão da identidade dos Espíritos é uma das mais controvertidas. Os Espíritos não têm “R.G.” ou “C.P.F.” e sabe-se com que facilidade alguns dentre eles tomaram nomes que não lhes pertenciam. Esta, por isso mesmo, é, depois da obsessão, uma das maiores dificuldades do Espiritismo prático. Há uma distinção que importa fazer: à medida que os Espíritos se purificam e se elevam na hierarquia, os caracteres distintivos de suas personalidades se apagam, de certo modo, na uniformidade da perfeição; nem por isso, entretanto, conservam eles menos suas individualidades. Nesse passo, os nomes que tiveram na Terra, em suas inumeráveis reencarnações, passam a ser coisa de absoluta insignificância. Dado, porém, que de nomes precisamos para fixarmos as nossas idéias, podem eles tomarem o de uma personagem conhecida, cuja natureza mais identificada seja com a deles. É assim que os nossos Amigos Espirituais se dão, às vezes, a se conhecer pelos nomes que nos são familiares, e geralmente pelo daquele que nos inspire mais simpatia. Segue-se daí que se um Espírito se dá a conhecer pelo nome de S. Pedro, por exemplo, na verdade, nenhuma garantia podemos ter que realmente trata-se desse Santo. Tanto pode ser ele, como um Espírito inteiramente desconhecido, mas pertencente à família dos Espíritos de que faz parte S. Pedro; e, assim, estar autorizado a falar em seu nome.

Agora, o caso muda, completamente, de figura, quando um Espírito de ordem inferior se adorna com um nome respeitável, para que suas palavras mereçam crédito e este caso é de tal modo frequente que toda precaução não será demasiada contra semelhantes substituições. Graças a esses nomes de empréstimo, e sobretudo com o auxílio da fascinação, que alguns Espíritos sistemáticos, mais orgulhosos do que sábios, procuram tornar aceitas as mais ridículas idéias.

A questão da identidade é, como dissemos, quase indiferente quando se trata de instruções gerais, uma vez que os melhores Espíritos podem substituir-se mutuamente, sem maiores consequências. Ora, desde que o ensino seja bom, pouco importa que aquele que o deu se chame Pedro ou Paulo. O julgamento deve sempre ter por base a qualidade e não as insígnias do Espírito.

Para que nosso trânsito pelo Espiritismo prático não se torne mera aventura de consequências imprevisíveis, faz-se mister conscientizarmo-nos da seriedade desse assunto, e, por assim considerá-lo, Allan Kardec desenvolveu em cinquenta e sete parágrafos, no capítulo vinte e quatro, de “O Livro dos Médiuns”, itens 267 e 268, importantíssimas questões que, ignoradas, certamente nos envolverão em verdadeiros e caudalosos desastres no mister mediúnico.

Finalizemos com uma importante observação de São Luís (3):
“Qualquer que seja a confiança legítima que vos inspirem os Espíritos que presidem aos vossos trabalhos, uma recomendação há que nunca será demais repetir e que deveríeis ter presente sempre na vossa lembrança, quando vos entregais aos vossos estudos: é a de meditar, é a de submeter ao cadinho da razão mais severa todas as comunicações que receberdes; é a de não deixardes de pedir explicações necessárias a formardes opinião segura, desde que um ponto vos pareça suspeito, duvidoso ou obscuro”.

Referências:
(1) Kardec, A. in O Livro dos Médiuns. Capítulo XXIV, item 260.
(2) Kardec, A. in O Livro dos Médiuns. Capítulo XXIV, itens 255, 256, 262 e 263.
(3) Kardec, A. in O Livro dos Médiuns. Capítulo XXIV, item 266.



Possibilidades de Identificação

De acordo com o Livro dos Médiuns de Allan Kardec – Cap. XXIV, a identificação dos Espíritos é uma das grandes dificuldades do Espiritismo, uma vez que entre eles encontramos todos os defeitos da humanidade, incluindo-se a astúcia e a mentira, que utilizam ao se apresentarem sob nomes respeitáveis para inspirarem maior confiabilidade. Esta a razão porque não podemos acreditar na autenticidade de todas as assinaturas

A identidade dos Espíritos é, com freqüência impossível de se comprovar, especialmente quando se trata de Espíritos antigos em relação a nós. 

Quanto aos Espíritos superiores e os Espíritos puros seus caracteres distintivos se apagam gradativamente na uniformidade da perfeição, podendo estes; para fixar nossas idéias, apresentam-se com o nome de um Espírito conhecido que pertença à mesma categoria evolutiva.

Nesse caso, a questão da identidade passa a ser secundaria, pois o que importa é a natureza do ensinamento, se é bom ou mau, digno ou não do personagem do qual leva o nome. 

A identidade é mais fácil de se constatar, quando se trata de Espíritos contemporâneos dos quais se conhece os hábitos e o caráter. O Espíritos revela sua identidade por uma serie de circunstancias que ressaltam das comunicações, onde se refletem seus hábitos, seu caráter, sua linguagem e detalhes evidentes para as pessoas do convívio. 

Para esclarecer, questões duvidosas o melhor critério e submeter às comunicações ao controle severo da razão, do bom senso e da lógica. A melhor de todas as provas de identidade esta na linguagem e nas circunstancias fortuitas, pois o ignorante jamais imitara o verdadeiro, pois em alguma parte de seu discurso sempre aparecerá seu verdadeiro caráter.

Estabelecer a identidade absoluta dos Espíritos em muitos casos, é uma questão secundaria e sem importância, mas não ocorre o mesmo com a distinção dos bons e maus Espíritos, pois sua individualidade pode nos ser indiferente, sua qualidade não o será jamais. A questão primordial é saber a que grau da escala espírita pertence o Espírito. 

 A linguagem dos Espíritos está sempre em razão de seu grau de elevação. Pelo pensamento e estilo identificaremos o caráter do comunicante. Os Espíritos superiores dizem sempre boas coisas que nos sejam úteis. A bondade e a benevolência refletem em sua linguagem.

Sòmente a inteligência, não atesta a superioridade de um Espírito, pois a moral nem sempre acompanha no mesmo ritmo. Sem hesitação devemos rejeitar o que contraria a lógica e a razão, devendo submeter sempre ao controle do mais severo bom-senso todas as comunicações recebidas.

Não há outro critério para discernir o valor dos Espíritos, senão o bom-senso, julgando-os pela sua linguagem e suas ações. Os bons Espíritos não podem dizer e fazer senão o bem; possui uma linguagem sempre digna, nobre, elevada, sem mistura de trivialidades. 

Os bons Espíritos, só dizem aquilo que sabem e os levianos chegam a predizer o futuro, contendo datas fixadas, indicio de mistificação. Os Espíritos superiores se expressam de forma simples e dizem muitas coisas com poucas palavras, jamais ordenam ou impõem, apenas aconselham. 


Identificação dos Espíritos pelas Sensações

No item 164 do Livro dos Médiuns – Cap. XIV encontramos sob a designação de médiuns sensitivos, aqueles suscetíveis de perceber a presença dos Espíritos por uma vaga impressão. 

Esse tipo de mediunidade não tem um caráter bem definido, é uma faculdade rudimentar indispensável ao desenvolvimento de todas as outras. Essa faculdade se desenvolve pelo habito, e pode adquirir tal sutileza que aquele que dela está dotado reconhece, através da impressão que sente, não só a natureza boa ou má do Espírito que esta ao seu lado, mas também sua própria individualidade. 

Através dessa sensibilidade mediúnica, os médiuns experimentam as sensações do estado no qual se encontra o Espírito que vem a ele. Quando o Espírito é feliz a sensação é de tranqüilidade, leveza e seriedade; quando ele é infeliz, transmite agitação e mal estar.

Identificação dos Espíritos pela Vidência

Há médiuns que possuem essa faculdade de ver os Espíritos no seu estado normal, quando estão perfeitamente despertos; e outros apenas no estado sonambúlico. Essa faculdade raramente e permanente e é quase sempre, o efeito de uma crise momentânea e passageira. 

O médium vidente acredita ver pelos olhos, como os dotados da 2ª vista, mas na realidade, é a alma que vê, e essa é a razão pela qual vêem tão bem com os olhos fechados, como com os olhos abertos. É preciso distinguir as aparições acidentais e espontâneas da faculdade de ver os Espíritos. As primeiras são fatos isolados que tem sempre um caráter individual e pessoal (parentes e amigos) e não constituem a faculdade propriamente dita. 

Entre os médiuns videntes há os que só vêem os Espíritos evocados, descrevendo-os com exatidão e há outros que essa faculdade é mais geral, vêem toda a população Espírita ir e vir continuamente. Essa mediunidade é rara e há muito para se desconfiar daqueles que pretendem desfrutar dessa faculdade por amor próprio ou por interesse. 

Esse recurso de identificação dos Espíritos depende muito do grau de segurança e equilíbrio do médium (caráter, moralidade e sinceridade), devendo-se sempre verificar, analisar e comparar suas informações com outros recursos. É importante sua participação nos trabalhos mediúnicos devendo evitar transforma-lo em locutor do alem.

Identificação dos Espíritos pelo Conteúdo das Mensagens

 A melhor forma de identificação dos Espíritos comunicantes é através da analise das mensagens. 

Os Espíritos que se revelam através dos médiuns, devem ser identificados por suas idéias e pela essência espiritual de suas palavras. É o critério da linguagem. Os Espíritos superiores usam sempre uma linguagem digna, nobre, elevada, e sem trivialidades; se expressando com grande poder de síntese, simplicidade e modéstia. 

Não podemos avaliar da qualidade do Espírito apenas pela forma material ou estilo, mas pelo conteúdo de sua mensagem. Os bons Espíritos só podem dizer e fazer o bem.

Os Espíritos imperfeitos, principalmente os mistificadores, procuram enganar, através do uso de palavras difíceis dentro de frases brilhantes, mas completamente destituídas de conteúdo útil. Um Espírito pode apresentar-se com um nome respeitável e apresentar uma linguagem incompatível, ficando obvio que pretende enganar. Todo desvio da lógica, da razão e da sabedoria, não deixa duvidas de sua origem, qualquer que seja o nome apresentado. 

Devemos submeter todas as comunicações a um exame escrupuloso, perscrutando e analisando o pensamento e as expressões, rejeitando sem hesitar tudo o que contraria a lógica e o bom senso. Com esse proceder os Espíritos enganadores se retiram, convencidos de que não podem nos iludir.

Bibliografia: 

Cristianismo e Espiritismo – Leon Dennis – Nota complementar nº 12. 
Fenômeno Espírita – Gabriel Delanne – 3ª parte. 
Livro dos Médiuns – Allan Kardec – Cap. XXIV-XIV e Cap. X. 
No Invisível – Leon Dennis – Cap. XXI. 
O Consolador – Emmanuel – Questão – 379. 
O Que é o Espiritismo – Allan Kardec – Questão – 93 a 99. Apostila do Coem. 

Fonte: http://bvespirita.com/Identidade%20dos%20Espiritos%20-%20Pelas%20Sensacoes%20e%20pelo%20Conteudo%20das%20Mensagens%20(SEF).pdf

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